O Brasil e o uso do solo
A Acelen Renováveis nasce no Brasil, o país que possui as melhores condições para se tornar a potência motriz de que o mundo precisa para acelerar a transição energética justa.

Ao contrário de outras nações europeias ou da América do Norte, o território brasileiro possui mais de 109,7 milhões de hectares (2,7 vezes o território da Alemanha) de pastagens degradadas e improdutivas, considerado um dos temas de maior impacto climático no Brasil. Isso garante que o desenvolvimento do manejo sustentável da macaúba, mesmo em larga escala, não irá incentivar o desmatamento ou impactar em mudanças de uso do solo, uma vez que seu cultivo será todo feito em apenas 1% das terras degradadas que atualmente são improdutivas para a produção de alimentos e não possuem atividade econômica significativa.
Além disso, a macaúba tem uma capacidade única de transformar terras que não contribuem mais para o ecossistema global em novas florestas, capazes de capturar carbono e movimentar a economia por meio da produção de combustíveis renováveis, o que amplia ainda mais o potencial do fruto para o mundo.

Outro fator que a torna uma alternativa sustentável é a instalação de processos de governança e rastreamento que garantem ao seu cultivo o cumprimento integral da regulamentação brasileira. Para as regiões de interesse, o Código Florestal define que de 20% a 35% das áreas de cultivo devem ser destinadas à preservação da vegetação nativa.

Assim, as florestas de macaúba poderão se integrar às áreas de proteção ambiental e promover o aumento da biodiversidade, fundamental para o equilíbrio do meio ambiente.
As raízes profundas da macaúba, juntamente com as raízes superficiais das leguminosas, irão aumentar a matéria orgânica e melhorar a qualidade da terra em um horizonte mais amplo do solo.
Restauração de matas ciliares e áreas protegidas formando corredores ecológicos, conectando habitats e promovendo a biodiversidade. Essas áreas proporcionarão nichos ecológicos para uma grande variedade de espécies.
A valorização da matéria orgânica e da estrutura do solo promove uma melhoria global da qualidade, transformando a área de plantio em uma área de sequestro de carbono e contribuindo para a mitigação das alterações climáticas.
As práticas de gestão trazem de volta uma variedade de fungos, formigas, besouros e outros insetos. A microbiodiversidade atrai uma macrobiodiversidade de anfíbios, répteis, aves e mamíferos, restabelecendo uma cadeia alimentar.
  • Net Negative: as projeções indicam potencial de captura de 60 milhões de toneladas de CO2eq durante a vida útil do projeto atual e baixas emissões de produção (19,32 gCO2eq/MJ);
  • Baixo índice CI (Carbono Intensity);
  • Alta produtividade: volume de óleo por fruto de 7 a 10 vezes mais produtivo por hectare plantado em comparação à soja;
  • Árvore nativa: adaptada ao cerrado brasileiro e com capacidade de recuperação e crescimento em terras degradadas;
  • Impacto positivo ambiental e social: A macaúba cresce em terras degradadas, ajuda a recuperar a biodiversidade e melhora a qualidade do solo e do ar. Além de estimular a atividade econômica com até 85.000 empregos diretos e indiretos. Os benefícios para populações vulneráveis podem ter um impacto de até US$ 40 bilhões.
  • Não é utilizada como alimento: sem deslocamento dos sistemas alimentares existentes e com potencial para produzir coprodutos de alto valor;
  • Cultura perene: adequada para o cultivo em sistemas de agrofloresta e se mantém produtiva por até 30 anos sem a necessidade de replantios;
  • 100% do fruto é aproveitado: gera menos poluição e resíduos;
  • Gera coprodutos residuais úteis: fibras e proteínas.